A Filmin estreia, em exclusivo no dia 21 de novembro, «Os Dias Felizes», de Chloé Robichaud, uma versão canadiana de «Tár», com ecos de «Cisne Negro» e «Whiplash», onde uma jovem prodígio da orquestra luta para chegar ao topo enquanto lida com o seu pai conflituoso.
Emma é uma carismática e talentosa maestrina em ascensão na cena da música clássica no Quebeque. O público fica cativado pelo seu trabalho, mas a sua carreira é controlada pelo pai, Patrick, que também é o seu agente. Depois de anos a ceder às suas exigências, Emma está pronta para reavaliar as suas relações profissionais e pessoais. É então que Naëlle, uma violoncelista e mãe solteira, entra na sua vida, oferecendo-lhe a oportunidade de experimentar uma vida completamente diferente.
A primeira ideia que me ocorreu foi a de uma mulher maestra, explica Chloé Robichaud. Gosto de quebrar estereótipos, colocando as mulheres em posições onde não estamos habituados a vê-las. Acho interessante explorar o aspeto de liderança nelas; acho que me consigo projetar nisso, porque a minha profissão tem esse tipo de pressão.
Os mais atentos notarão que vários elementos do guião fazem lembrar os dois filmes anteriores de Chloé Robichaud, Sarah prefere correr e Pays.
Os temas que abordei há dez anos continuam a ser relevantes para mim, diz a realizadora. Vejo uma coerência, uma ligação muito clara nas minhas escolhas, na complexidade e nas nuances das minhas personagens femininas.
«Os Dias Felizes» estreia a 21 de novembro na Filmin.