O filme «O Melhor dos Mundos» da realizadora Rita Nunes, vai estrear nas salas de cinema portuguesas no dia 10 de outubro.

Neste filme de ficção, protagonizado por Sara Barros Leitão e Miguel Nunes, acompanhamos um grupo de cientistas portugueses que, face a dados recolhidos por cabos submarinos de comunicação situados nos mares portugueses, se apercebem da probabilidade muito alta de um sismo avassalador poder atingir Lisboa nas 30 horas seguintes.

A realizadora partiu de uma premissa científica real. Em 2025, novos cabos de comunicação submarinos irão substituir os actualmente instalados entre Portugal continental, Açores e Madeira. Estes cabos servirão para monitorizar em tempo real o ambiente, as alterações climáticas, a oceanografia, a geofísica e a sismologia, permitindo inovações transformadoras no campo da detecção da actividade sísmica. Para este filme, Rita Nunes contou com a colaboração de geofísicos, sismólogos e oceanógrafos portugueses.

Esta infraestrutura de telecomunicações será a primeira no mundo a ter a funcionalidade de monitorização sísmica e ambiental em tempo real. Além de se tratar de um instrumento científico pioneiro, a nova infraestrutura de telecomunicações submarina poderá também vir a revolucionar aspectos como o alerta às populações e a acção da protecção civil. Foi a partir desta premissa que comecei a desenvolver a ideia deste filme. E se, de facto, um dia um grupo de cientistas conseguir prever um terramoto com antecedência suficiente para alertar a cidade? Como será gerida esta informação e, posteriormente, qual será a reacção da população? questiona a realizadora.

O Melhor dos Mundos parte de uma ameaça de catástrofe que nos é próxima – a possibilidade de Lisboa voltar a sofrer um grande terramoto – e associa esta memória colectiva ao fascínio e curiosidade da Humanidade pela ciência e tecnologia.

Esta é a segunda longa-metragem de ficção de Rita Nunes, que em 2019 realizou “Linhas Tortas”, um filme sobre o amor na era da comunicação digital, agora disponível na MAX e que foi o vencedor da 7ª Edição do Arte Kino, festival organizado pelo canal europeu ARTE. O trabalho no cinema de Rita Nunes começou em 1997 com “Menos Nove”, curta-metragem que arrecadou vários prémios nacionais e internacionais, estreou em dezenas de salas e foi exibida em canais de televisão de vários países. A realizadora tem trabalhado em publicidade, mas também em televisão, com destaque para a série de ficção televisiva “Madre Paula” e os telefilmes “As Contas do Morto”, “Só Por Acaso” e “Na Porta ao Lado – Amor”.

O Melhor dos Mundos teve a sua estreia absoluta na última edição do IndieLisboa.

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