O AMC Portugal estreia hoje, 3, a série «Mary Kills People», pelas 13h40. A trama protagonizada por Caroline Dhavernas vai ser emitida em maratona, com um episódio sempre à hora de almoço.

Longe vai o tempo em que Caroline Dhavernas falava com objetos supostamente inanimados em «Wonderfalls». A atriz apresenta agora uma protagonista mais madura, menos consensual, e que levanta várias questões morais à audiência. Tal como o nome da série anuncia, a sua Mary mata pessoas, mas de forma criminosa; pelo menos na sua perspetiva. A médica ajuda doentes terminais a porem termo à vida, contornando o facto de a eutanásia ser proibida, sendo apoiada por Des (Richard Short), um médico que perdeu a licença, e Annie (Grace Lynn Kung), que identifica os potenciais clientes.

Mary Kills People

A sua vida, já com bastante adrenalina, fica mais complicada quando se apaixona por um dos seus pacientes, Joel (Jay Ryan), e perde momentaneamente a noção das suas prioridades. Tudo piora quando descobre que a polícia está no seu encalço, e que a sua causa que tem como nobre não está a ser entendida dessa forma. Com o cerco a apertar, é uma questão de tempo até Mary ter de redefinir a sua estratégia e repensar as suas prioridades.

O suicídio medicamente assistido é um tema controverso e «Mary Kills People» vem mostrar variados lados desta complexa discussão; ainda que esteja longe de querer tornar a série somente sobre isso. A situação funciona sobretudo como catalisador dos acontecimentos, tendo a parte humana um espaço principalmente de barómetro moral.

Com uma premissa que divide, e uma protagonista que também levanta muitas dúvidas, o argumento quer ter como fio condutor a família de Mary, embora este seja igualmente um tema nada linear. Da mesma forma, o romance ocupa um papel relevante – quase a tocar o irrisório pelos moldes em que acontece –, sendo necessário ter presente que «Mary Kills People» era originalmente da Lifetime.

Leve, apesar do foco central mais pesado, a nova aposta do AMC Portugal não se leva demasiado a sério, e cedo percebemos que, apesar da eutanásia ser essencial à discussão da série, esta passa para segundo plano quando o núcleo central assume definitivamente o seu lugar na história. De não esquecer o tráfico e as drogas, que depressa se confundem com o envolvente e despoletam um lado mais perigoso e de ação em «Mary Kills People».

Uma série para ver sem expetativas, e continuar a ver se as personagens convencerem.

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