A segunda temporada de «Foi Assim que Aconteceu» é um ano de descobertas; exploram-se diferentes espaços e novas configurações com os personagens. O início e a conclusão obedecem a uma fórmula baseada na teoria do coração partido em contraponto à alegria dos casais da série. Pelo meio, temos óptimos episódios, além dos tradicionais capítulos dedicados ao Halloween, ao Natal e até ao Super Bowl. O solteirão Barney (Neil Patrick Harris), uma referência cómica da televisão, possui humor e carisma que fazem dele uma figura “lendária”; Ted e Robin juntam-se formando o casal ideal; Lily (Alyson Hannigan) e Marshall são o dínamo desta temporada com a sua relação atribulada; e nos personagens convidados, destaque para Bryan Cranston (Breaking Bad), como o insuportável patrão de Ted. Uma série que conquistou meritoriamente o seu espaço com criatividade na narrativa e na realização, e personagens vincados que criaram uma família cheia de peripécias, mas unida por uma verdadeira amizade.
[Crítica originalmente publicada na revista Premiere, Janeiro 2011]