Para além do tempo, para além do ódio dos homens, o caso de amor entre Bernard Sambre e Julie, como uma brasa incandescente, irradia com toda a sua beleza nesta obra-prima. Yslaire escreve com as deslumbrantes palavras de paixão e desenha ardentemente este hino ao amor impossível.
Sambre ou a ilustração exacta e perfeita do “Romantismo”, entre a escuridão da alma e a queima dos sentimentos. Um monumento.

Flor da calçada
Capítulo 7 – Última geração (1856-1868)

Paris, Junho de 1858. Judith é criada na pobreza de um orfanato, aterroriza apelas sombras da noite. Atraída como uma borboleta pelas mil luzes da capital, a menina rebelde emancipa-se, vive uma vida boémia, sobrevive entre a ralé. Em Roquevaire, o seu irmão gémeo, Bernard-Marie, cresceu assombrado pelos fantasmas dos seus pesadelos. E, sem o saber, sonha que um dia a morte os reunirá, a ele e a Judith, inevitavelmente. Apesar de tudo, os dois órfãos, com saudades da sua alma gémea, já se procuram no invisível, e tecem a teia do seu trágico destino…

Aquela que os meus olhos não vêem…
Capítulo 8 – Última geração (1856-1868)

Junho de 1862. La Bastide. Bernard-Marie tem a melancolia própria da idade. Para esquecer, apaixona-se por teatro, fotografia, entomologia e a migração das borboletas esfinge-caveiras. Mas sua tia Sarah, sofrendo devido ao distanciamento do adolescente, tenta desesperadamente reprimir o seu desejo de emancipação. Paris. Judith é uma das principais atracções do País das Esfinges, um dos bordéis mais concorridos da capital. Sem escrúpulos, a órfã faz do seu corpo a ferramenta da sua ambição irresistível: tornar-se uma artista reconhecida e adorada. Sem o saber, Bernard-Marie sonha com a sua morte com Judith. Sem o conhecer, Judith procura a sua alma gémea, na sombra do espelho unidireccional do seu quarto público. Inconscientemente, apesar da distância e de tudo o que parece separá-los, a busca pela liberdade torna o seu encontro fatal e inevitável…

Argumento e Desenho: Yslaire Edição: Cartonada Número de páginas: 144 Impressão: cores
Formato: 235 x 310 Editor: Arte de Autor ISBN: 978-989-9094-46-8 PVP: 31.50€

O Autor – Bernard Yslaire
Nascido em 1957, em Bruxelas, na Bélgica, Bernard Hislaire é um autor, desenhador e pioneiro digital que se reinventa a cada projecto, mudando de estilo, suporte e assinatura (Yslaire, Hi-slaire, iSlaire, Sylaire…). Através dessas metamorfoses, surge um artista que questiona o seu tempo ao longo da História.
A sua estreia na banda desenhada aconteceu na revista Spirou, aos 16 anos, e três anos depois, em 1978, lançou a série Bidouille et Violette.

Em 1985, em parceria com Balac (pseudónimo de Yann), desfeita após o primeiro álbum, dava início à tragédia romântica dos Sambre, aclamada pela crítica e pelo público como uma das grandes obras da década. Essa saga prosseguiu, de forma intermitente até aos dias de hoje, em oito álbuns e três ciclos paralelos. Destes últimos, Yslaire apenas escreveu o argumento, entregando o desenho a Jean Bastide e Vincent Mézil (La guerre des Sambre – Hugo & Iris), Marc-Antoine Boidin (La guerre des Sambre – Maxime & Constance e La guerre des Sambre – Werner & Charlotte).

Os quatro primeiros álbuns de Sambre, correspondentes ao primeiro ciclo, foram editados em Portugal, o primeiro pela Baleia Azul (1985) e os três seguintes pela Witloof (2003).

Em paralelo, na década de 1980, foi co-fundador do teatro de vanguarda Ideal Standard, publicou caricaturas de imprensa no diário La Libre Belgique, ilustrações humorísticas no Le Trombone Illustré e produziu conteúdos para a RTBF, o Théâtre Impopulaire e o Rideau de Bruxelles. A partir de 2000, multiplicou os encontros criativos, em colaborações com os realizadores Jaco van Dormael e Didier Roten, para o cinema, Jacques Neefs e Alain Populaire, para o teatro, e o arquitecto Francis Metzger, para cenografias públicas.

Numa notável antecipação, a partir de 1997 criou, programou, produziu e dirigiu uma das primeiras web-séries: Mémoires du XXe ciel, que opõe o olhar mudo de um anjo fotógrafo e as memórias de um velho psicanalista sobre a história do século XX.

Le Ciel au-dessus du Louvre, com o escritor Jean-Claude Carrière, ou Úropa, uma revista digital lançada sob a forma de apps para iPad e iPhone, são outras das realizações de um autor inquieto que questiona constantemente a História, passada e presente, utilizando e explorando os mais diversos meios, do papel ao digital ou do desenho à fotografia.

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