Um romance gráfico inquietante sobre memória, manipulação e as camadas escondidas da identidade
Já nas livrarias, A Bela Casa do Lago (DEVIR | 160 pp | 20€) — é um romance gráfico que se distingue pela forma como conjuga o poder do texto com uma narrativa visual imersiva, dando corpo a um thriller psicológico onde nem tudo o que vemos — ou lemos — pode ser entendido como verdade.
A história acompanha Grace, uma mulher que acorda numa casa isolada à beira de um lago, ao lado de um homem que diz ser seu marido. Embora tudo pareça tranquilo, pequenos detalhes dissonantes e as falhas da sua memória vão deixando pistas de que algo não está bem. A tensão cresce à medida que a protagonista tenta reconstruir os acontecimentos e perceber se está a recuperar de um trauma… ou a viver dentro de uma mentira cuidadosamente encenada.
Com uma estética visual subtil, mas impactante, A Bela Casa do Lago não é apenas uma leitura — é uma experiência emocional e sensorial. As ilustrações captam nuances de silêncio, desconforto e dúvida, complementando o texto com uma narrativa visual sofisticada e cinematográfica
Uma obra que explora temas contemporâneos como a saúde mental, confiança, trauma e reconstrução da identidade. Uma leitura perfeita para leitores de novelas gráficas, thrillers literários e fãs de narrativas visuais com peso emocional.
Resumindo: A Bela Casa do Lago é uma proposta que desafia o leitor a olhar com atenção — para a história, para os silêncios, e para aquilo que a imagem diz quando as palavras hesitam.
