O SkyShowtime estreou uma prequela de «Dexter», onde conhecemos a origem de um dos serial killers mais populares do pequeno ecrã. Guiado pelo pai, Dexter começa a acalmar as suas vontades sangrentas seguindo um rígido código moral.

A prequela «Dexter: Original Sin» transporta-nos para Miami, em 1991, acompanhando um jovem Dexter Morgan (Patrick Gibson), enquanto inicia a sua jornada como estagiário forense na Polícia de Miami… e como assassino em série. Com a orientação do pai adotivo, Harry Morgan (Christian Slater), detetive, Dexter começa a desenvolver o seu “Código” para direcionar os seus impulsos homicidas para aqueles que merecem.

A trama desenvolve uma visão intrigante sobre as origens de um dos anti-heróis mais complexos (e populares) da televisão. Por um lado, temos o desenvolvimento psicológico de Dexter, explorando as circunstâncias que o levaram a adotar o seu código moral. Há uma dualidade entre os impulsos que sente e uma forte sensação de justiça, refletida no pai Harry que, da melhor forma que consegue, tenta aplicar a “fome” de Dexter em pessoas más e com atitudes reprováveis. Apesar da linha moral, há um intenso conflito interno… Mas o grande foco da série é mesmo a relação entre Dexter e Harry.

Christian Slater traz carisma e profundidade a Harry Morgan. Ao contrário da versão de James Remar na série original, onde assumia mais uma figura de mentor nas memórias de Dexter, aqui vemos um Harry real, com dúvidas, receios e um grande peso nos ombros. Já Debra Morgan (Molly Brown) é uma jovem imatura e a relação de irmãos é tensa, apresentando semelhanças e diferenças com a que partilhariam anos depois.

Cada episódio contribui para uma compreensão mais profunda das motivações de Dexter e das relações que o definem. Para velhos conhecidos da personagem, a prequela oferece uma perspetiva nova e enriquecedora sob a personagem, aprofundando alguns “mitos”; mas, ao mesmo tempo, é acessível para novos espectadores. A verdade é que desde a estreia de «Dexter», em 2006, a audiência ficou agarrada à história do protagonista, um especialista forense que, à noite, se torna um assassino em série, mas com uma série de regras. Finalmente, percebemos em concreto o que as originou.

Todavia, voltar atrás implica mudar algo que muito contribuiu para o seu sucesso: o ator principal. Michael C. Hall marcou de forma icónica a personagem, e qualquer substituição seria inevitavelmente alvo de comparações. No entanto, Patrick Gibson surpreende com uma performance equilibrada: consegue capturar os maneirismos, a frieza e até o humor subtil. Ao mesmo tempo, não é apenas uma imitação da interpretação de Michael C. Hall, mas sim uma versão mais jovem e inexperiente da personagem, com traços próprios.

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