“Edens Zero” é uma estreia em grande de uma nova chancela no mercado nacional dedicada à manga japonesa. A Distrito Manga promete um mundo infinito de histórias para uma legião de fãs manga que não pára de crescer em Portugal.
“Edens Zero” combina a fantasia com o sci-fi, e é da autoria de Hiro Mashima, que batizou esta criação como uma special fantasy [fantasia especial], a sua escolha não podia ser mais perfeita. Hiro Mashima é mundialmente conhecido pela criação da série “Fairy Tail”, um mega-sucesso que vendeu 72 milhões de exemplares. “Edens Zero” já originou uma série homónima e um videojogo multiplayer da Konami que foi, entretanto, descontinuado. A primeira temporada de «Edens Zero» está disponível na Netflix e conta com 25 episódios.
Este primeiro volume de “Edens Zero” é uma história de origem e enquadramento dos heróis desta saga. O livro parece estar ligado à corrente, tal é a força como esta aventura se agiganta nas páginas. É uma narrativa em torno de personagens muito divertidos. O protagonista, Shiki Granbell, é muito mais do que um mecânico de bots (robots), é o único humano num planeta que é um gigante parque temático, onde foi adotado e criado entre as máquinas. Quando o planeta é visitado pela primeira vez em 100 anos pela influencer Rebecca e o seu gatinho Happy, Shiki descobre que tem capacidades extraordinárias quando tenta salvar os visitantes das garras dos bots. As capacidades tornam-se estratosféricas graças ao auxílio dos novos companheiros. Os três personagens formam uma amizade awkward mas genuína. Shiki tem um carácter inocente e preza a lealdade pelos seus, ele sairá do planeta onde foi criado e parte numa gigantesca aventura espacial.
Ao longo do primeiro volume, vamos descobrindo o passado de Shiki, Rebecca e a sua ligação com Happy, os poderes dos nossos heróis e o verdadeiro significado da amizade, que sai totalmente vencedora nesta história. Já espreitámos o anime e a manga é uma bela surpresa. Mal podemos esperar pelo próximo capítulo de “Edens Zero”…
[Texto publicado originalmente na Revista Metropolis nº108, Julho 2024]