O penúltimo livro da VIII colecção de Novela Gráfica da Levoir e do Público a sair a 8 de Novembro é a história de um homem que tinha um sonho: ser palhaço, mas acabou por ser um dos maiores cineastas franceses do século XX.

Tati e o Filme sem Fim conta a história de Jacques Tati que, começou a sua vida profissional como moldureiro e a sua visão da sétima arte foi fortemente influenciada pela moldura. Aluno medíocre estava destinado a tomar conta do negócio da família, mas tinha um olhar especial para captar as situações burlescas da vida quotidiana. A partir dos anos 30, sublimará esta visão do mundo no music hall. Ao ver Tati em palco, a actriz francesa Colette disse que ele tinha criado “algo que era parte desporto, parte dança, parte sátira e parte tableau vivant”.

Privilegiando o gesto sobre o diálogo, reelaborando o som como um verdadeiro maestro, Tati inventou um mundo próprio e, em apenas seis filmes, tornou-se um dos mestres incontestáveis do cinema francês e internacional. Foi galardoado com o César do cinema em 1977 pelo conjunto da sua obra.

Arnaud le Gouëfflec e Olivier Supiot mergulham na vida e na obra do lendário cineasta. Desde a sua infância até à sua ascensão como mestre do burlesco e poeta do quotidiano, o álbum traça a carreira de Tati com uma ternura infinita. A estrutura narrativa inventiva leva-nos de cena em cena, fazendo lembrar os filmes do próprio Tati. Cada página é um convite para redescobrir o mundo através dos olhos travessos e excêntricos do Senhor Hulot. Os autores conseguem captar a essência de Tati, o seu génio criativo e a sua humanidade, tornando este tributo simultaneamente comovente e inspirador.

O estilo gráfico de Olivier Supiot é flexível e delicado, com cores que lembram os cartazes dos filmes de Tati. Os desenhos, simples, mas elegantes, enquadram-se perfeitamente no universo burlesco de Tati, esbatendo habilmente as fronteiras entre o artista e a sua obra. Cada quadro exala poesia e calor, mergulhando-nos numa nostalgia agridoce.

Tati e o Filme sem Fim é uma bela homenagem a Jacques Tati, um realizador único que transformou a vida quotidiana em poesia visual. Esta novela gráfica dá-nos vontade de redescobrir os seus filmes e de ver o mundo através dos seus olhos travessos. Um verdadeiro prazer para ler!

Tradução – Sandra Alvarez Preço – 14,90€ Nº páginas – 144 Cor Capa – Dura Formato – 198 mm x 266 mm

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