«Maine Océan» é uma comédia leve e desconcertante que desafia convenções narrativas com o seu tom errante e espírito improvisado. A acção decorre entre comboios e praias, acompanhando um grupo heterogéneo de personagens cujos encontros casuais revelam o absurdo e a poesia do quotidiano. Rozier filma com leveza e um olhar generoso, evocando o espírito da Nouvelle Vague, mas sem nostalgia. O humor nasce da linguagem — literal e simbólica — como na cena hilariante do tribunal com a bailarina brasileira (Rosa Maria Gomes), em que a incomunicabilidade se torna centro dramático. A obra é uma ode ao acaso e à liberdade: um cinema de encontros, sons e ritmos inesperados que celebra o prazer da deriva.

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