A HBO Portugal estreia esta segunda-feira, 18, a terceira temporada da série «Succession». Com a família Roy de costas voltadas, todos têm de escolher um lado: Kendall ou Logan? Saiba o que a Metropolis tem a dizer sobre a série.
É curioso que o primeiro episódio da T3 de «Succession» seja denominado Secession [secessão em português], anunciando o corte completo que a linha de sucessão e a respetiva guerra aberta entre Kendall (Jeremy Strong) e o pai (Brian Cox). Com o conflito lançado, na sequência do escândalo denunciado por Kendall, é altura de reunir as tropas e jogar em vários campos: familiar, legal e até político. E ninguém está a salvo num conflito que promete nem sempre ser jogado de forma limpa.
Circo mediático lançado, alianças quebradas ou estabelecidas e um recrutamento digno das equipas de elite. As personagens centrais de «Succession» são, mais uma vez, chamadas a revelar o seu lado mais negro, que tanto teimam em esconder. E as tentações são múltiplas. Shiv (Sarah Snook), Roman (Kieran Culkin) e Gerri (J. Smith-Cameron) são os nomes lançados por Logan para assumirem o cargo de CEO enquanto tenta limpar o seu nome, mas, ao mesmo tempo, Kendall tenta tirar-lhe alguns trunfos.
O argumento e o elenco são as principais armas de «Succession» que, temporada após temporada, continua a conquistar espectadores. O drama familiar mais entusiasmante dos últimos anos tem a capacidade de, apesar de se centrar sempre no mesmo universo, despoletar um conjunto sólido de storylines que desafiam as personagens e as obrigam a evoluir. O ritmo ora paciente, ora acelerado, muito influenciado pelo diálogo e pelas interações, vai mantendo a audiência em alerta para todos os detalhes, visíveis ou não, da narrativa.
A trama avança alguns níveis na complexa teia da alta sociedade, envolvendo o lado mais obscuro do mundo legal e político, onde tudo tem um preço ou é uma troca de favores. A terceira temporada de «Succession» volta a colocá-la entre os melhores dramas da atualidade, muito graças ao espectacular elenco principal, onde se incluem, além dos já mencionados, Matthew Macfadyen, Hiam Abbass, Alan Ruck e Peter Friedman, entre outros.