Page 16 - Revista Metropolis nº81
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torna-se de cada um deles quando Há sempre coisas novas nas quais o espírito do filme”, diz Meledan-
estes também tentam dominar os não pensamos, especialmente dri. “A alegria e o otimismo deste
AR!2 seus próprios demónios.” porque as nossas ambições em ger- filme, o seu sentido de celebração
al cresceram enormemente. Com
- Garth incorpora todas essas coi-
Para o argumentista e realizador
todas essas ambições, surgiram
sas de como ser humano. Foi um
ANT Garth Jennings, havia alguns pa- novos desafios. De certa forma, prazer trabalhar com a sua visão
orientadora e a experiência cin-
estamos a fazer exatamente o que
ralelos intrigantes entre as as-
os personagens do filme estão a
pirações criativas de Buster e as suas
ematográfica, aquela energia de
C próprias. Incrivelmente, «Cantar!» fazer. Estávamos a tentar ir muito liderança, tanto no primeiro filme
além do que poderíamos fazer da
como na sequela.”
foi a primeira longa-metragem de
primeira vez. Em todos os aspec-
animação de Gart Jennings. “Se o
CIAL primeiro filme foi conseguir pas- tos, estávamos a tentar levar isso Todos os aspectos de «Cantar! 2»
sar no teste da realização, este se-
estão num nível altíssimo, des-
para o próximo nível.”
de os desafios emocionais às se-
gundo filme foi levar o carro a dar
ESPE umas voltas”, afirmou Jennings. Para Meledandri, não havia nin- quências de ação, dos figurinos à
guém mais adequado para a tare-
coreografia, da música ao elenco.
“No começo pensei,‘ Ok, entendi
fa do que Jennings. “O espírito
“Nós encontramo-nos em situ-
ações extraordinárias que nunca
do Garth Jennings é o que define
’, mas isso foi um pouco ingénuo.