A grandiosidade das cenas de batalha… a dinâmica da montagem… a vibração dos rostos… as cores das tintagens… alguns incríveis movimentos de câmara… Realizado há quase 100 anos (foi lançado em abril de 1927), o “Napoleão” de Abel Gance era um filme “imperfeito”: destruído o negativo, circulava apenas em cópias deficientes ou em versões dramaticamente incompletas.

Agora, Cannes Classics deu a ver o restauro deste verdadeiro monumento da história do cinema: foi apresentada a 1ª parte (que dura “apenas” 3h 40m), mas o filme está, finalmente, recuperado na sua duração total, desejada por Gance (7 horas!).

Em França, vai poder ser visto em cine-concertos, depois nas salas, na France Télévisions e, por fim, na Netflix (que também financiou o complexo processo de restauro) — será que Portugal também entra nesta agenda?

João Lopes

ARTIGOS RELACIONADOS
MOTEL DESTINO

A todos dias e a todas as horas, encontra-se areia nas camas do Motel Destino, hospedaria para amores fugazes localizada Ler +

Metropolis 107

Ler revista online Descarregar PDF Metropolis 107 Esta edição da revista METROPOLIS apresenta uma ampla cobertura da 77ª edição do Ler +

POSTAL DE CANNES – 25 MAIO 2024

Escusado será lembrar que, no domínio artístico, um ponto de vista individual, seja ele qual for, não serve para legitimar Ler +

POSTAL DE CANNES – 24 MAIO 2024

"Les Graines du Figuier Sauvage" — eis uma tradução possível: "As sementes da figueira selvagem" — ficará como um dos Ler +

POSTAL DE CANNES – 23 MAIO 2024

A inesquecível imagem final de "Os 400 Golpes" (1959), com Jean-Pierre Léaud a expor uma solidão radical, imensa como o Ler +

Please enable JavaScript in your browser to complete this form.

Vais receber informação sobre
futuros passatempos.