Follow that dream… «O Último Elvis» (2012) podia muito bem ser lido como uma versão negra desse êxito imortalizado em 1962 pelo Rei, o verdadeiro.
Houve um tempo em que os sonhos serviram de mensageiros dos deuses, justificaram guerras, pacificaram nações. Freud descobriu neles uma janela para o inconsciente, o lugar por onde espreitam os nossos desejos mais secretos. Mas quando o desencantamento abrange todos os aspectos da nossa vida, também os sonhos passam a ser maioritariamente vistos como o resultado da colisão aleatória de memórias, já quase não passam de impulsos electroquímicos no cérebro.

É extraordinário ver um filme em que as personagens têm a coragem de levar os seus sonhos, por mais estapafúrdios que possam parecer, levá-los às últimas consequências. É isso que encontramos em «O Último Elvis», um filme que faz o retrato fascinante de um imitador de Elvis na pequena cidade de Avellaneda, a sul de Buenos Aires.

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