Metropolis 66

2019: GRANDES EXPECTATIVAS

O ano que terminou trouxe sinais negativos para a exibição de cinema em Portugal, com uma quebra de público superior a 10%, e que já foram adensados com os primeiros resultados de 2019 – em janeiro desde ano, e face ao período homólogo do ano anterior, registou-se um decréscimo de 1000.000 espectadores nas salas nacionais.

A conjuntura portuguesa parece estar dependente de uma oferta apelativa para registar resultados positivos que sejam semelhantes aos verificados noutros territórios em 2018. Assim, podemos olhar com alguma expectativa positiva para o ano que começou agora.

A antevisão preparada pela METROPOLIS coloca no cartaz uma série de estreias que podem mobilizar os espectadores. Desde logo vamos ter oportunidade de seguir as novas narrativas de vários autores de latitudes diferentes e com experiência diversa: Greta Gerwig, Paul Verhoeven, James Gray, Todd Phillips, Pedro Almodóvar, James Mangold ou Quentin Tarantino.

Haverá produções ambiciosas que afirmam o investimento dos estúdios em potenciais campeões de bilheteira – os habituais filmes de super heróis («Avengers: Endgame», «Homem-Aranha: Longe de Casa» e «Captain Marvel»), um musical que passa do palco para as salas de cinema («Cats») e uma série televisiva de sucesso filmada em longa-metragem («Downton Abbey»).

As expectativas para 2019 ficam insufladas quando vemos o calendário de estreias da Disney: as versões de imagem real de «Dumbo» e «O Rei Leão», o quarto episódio da série «Toy Story», e o encerramento da terceira trilogia da saga «Star Wars» vão ser, seguramente, as grandes locomotivas do ano.

Finalmente, olhando para algumas das estreias portuguesas do ano, percebemos que iremos assistir a histórias biográficas centradas em figuras com apelo popular, como «Snu» e «Variações», e ver os dois filmes de Gabriel Abrantes e da dupla João Salaviza e Renée Nader Messora que foram premiados no Festival de Cannes em 2018.

Tudo indica que vale a pena esperar para ver!

TIAGO ALVES

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