Page 8 - Revista Metropolis nº73
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TIAGO ALVES
GLASS
TOP10 M. NIGHT SHYAMALAN
HUGO GOMES
1. Vitalina Varela HUGO GOMES
(Pedro Costa) VISÕES 2019
2. Parasitas
(Bong Joon Ho) Falou-se e muito, por vezes justificado, que o ano 2019 foi uma “época de
3. Glass ouro” para o Cinema Português. Convém afirmar que este mesmo título
(M. Night Shyamalan) não é somente um ato espontâneo, mas sim um trabalho desenvolvido
4. Mektoub, Meu Amor: Canto ao longo dos anos nos mais diferentes vetores. Entendemos o porquê de
Primeiro atribuir resplandecência a este mesmo período, a poucos dias de terminar.
(Abdellatif Kechiche)
5. Dor e Glória Primeiro, contamos com, não só um, mas vários êxitos nas bilheteiras,
(Pedro Almodóvar) entre os quais, difícil de contornar, «Variações» do estreante João Maia,
6. Era Uma Vez em... que o seu percurso nos cinemas reuniu mais espectadores que todos
Hollywood os filmes portugueses do ano retrasado. Mais de 277 mil seguiram em
(Quentin Tarantino) peregrinação às salas para ver a biografia do cantautor António Ribeiro
7. John McEnroe: O Domínio da (artisticamente conhecido como António Variações), e curiosamente,
Perfeição muitos desses espectadores não os frequentadores assíduos das mesmas
(Julian Faraut) e sobretudo, alguns deles, chegaram mesmo a desistir do Cinema em sala
8. Joker perante as propostas juvenis e de dominância blockbuster nos nossos
(Todd Phillips) catálogos de distribuição. «Variações», projeto que encontrou tempos e
9. Verão contratempos para chegar até nós, conquistou um lugar de respeito por
(Kirill Serebrennikov) cativar e persuadir um outro tipo de público. Abaixo do seu massivo
10. Alice e o Presidente êxito (dentro dos parâmetros da nossa “indústria”) deparamos com o
(Nicolas Pariser) documentário nacional mais visto, «Tony», de Jorge Pelicano sobre o
popular e homónimo cantor de “música ligeira” (40 mil espectadores),
como é assim descrito no filme, e «Snu», de Patrícia Sequeira, que vem
desmistificar a ideia de um cinema politicamente esquerdino ao trazer ao
grande ecrã a vida da amante de Sá Carneiro, a editora dinamarquesa Snu
Abecassis (82 mil espectadores).
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