Há mais uma animação prestes a ganhar corpo no streaming: desta feita as Winx inspiram «Fate: The Winx Saga», um drama juvenil repleto de magia e ação. A METROPOLIS teve acesso antecipado à estreia, marcada para esta sexta-feira, 22.
Em equipa de sucesso não se mexe… e em fórmula que resulta também não. A adaptação de animações a séries de imagem real tem sido uma tendência replicada e com êxito, com destaque — no que diz respeito a dramas juvenis — para «As Arrepiantes Aventuras de Sabrina» e «Riverdale», entre outros. A criação de «Fate: The Winx Saga» cabe a Iginio Straffi, o responsável da série de animação, e Brian Young (Diários do Vampiro).
Bloom (Abigail Cowen, Sabrina) é a mais recente habitante do Otherworld, o mundo das fadas que existe sem conhecimento do mundo “normal”. Depois de crescer sem saber o seu poder, Bloom acabou por ter um ato inconsequente que chamou todas as atenções para si e ganhou um bilhete direto para Alfea, o colégio das fadas. Isto sem conhecimento dos pais, que acreditam ter enviado a filha para uma escola internacional na Europa.
A jovem divide casa com nomes familiares para os fãs das Winx: Stella (Hannah van der Westhuysen), Musa (Elisha Applebaum), Aisha (Precious Mustapha) e Terra (Eliot Salt), que na animação era Flora, destacando-se a ausência aparente de Tecna. Uma das diferenças mais notórias é mesmo a falta de asas, à qual a série responde rapidamente com uma piada num diálogo entre personagens.
É bastante raro uma fada ser filha de dois humanos, como parece ser o caso, mas a situação torna-se menos complexa quando Bloom descobre mais alguns segredos. Ao mesmo tempo que esta “fada do fogo” se adapta à nova realidade, o Otherworld aproxima-se do caos com o regresso dos “Queimados”, que se julgavam vencidos há 16 anos.
Para quem esperava uma adaptação mais fiel da animação, «Fate: The Winx Saga» vai deixar certamente um sabor amargo. No entanto, para quem não conhecer os originais ou partir para a série sem expetativas, o novo drama de adolescentes da Netflix pode mesmo ser uma agradável surpresa. A nova aposta do streaming tem magia, mistério e muita emoção… além de hormonas aos saltos. Ousada a espaços e irreverente, a trama promete atrair audiências, de todas as idades, nesta maratona rápida de seis episódios.
O ritmo é contagiante e a ação acontece sem grandes hesitações do enredo, que muitas vezes resultam em temporadas longas e com menos “sumo”. Apesar de não ter um argumento particularmente especial, é uma história divertida e que se destina claramente ao público-alvo que tem “limpado” tudo o que é séries ditas de adolescentes.
Sem asas nas suas fadas, «Fate: The Winx Saga» tinha tudo para sair em queda livre… mas isso não acontece. Uma adaptação que, não sendo fiel, não pode ser considerada um fracasso. O elenco conta ainda com Danny Griffin, Freddie Thorp, Sadie Soverall, Jacob Dudman e Theo Graham.