Há nova temporada de «Elite» para maratonar no streaming da Netflix. A Metropolis teve acesso antecipado aos primeiros quatro episódios e diz-lhe o que esperar da reviravolta em Las Encinas.

Já seria de prever algumas mudanças no elenco de «Elite», uma vez que nem todos podem chumbar para justificar a sua continuidade em Las Encinas. O desafio era ter a capacidade de reforçar o elenco com personagens fortes o suficiente para sustentar a narrativa e manter o interesse da audiência. Os criadores Darío Madrona e Carlos Montero parecem ter estado à altura do desafio, pelo que a quarta temporada da série espanhola mantém a identidade e reforça o estilo (acelerado) da trama. Num ápice, as “contratações” adaptam-se à realidade de «Elite» e a sua participação torna-se natural para o público.

Elite

Antes de avançar para a quarta temporada de «Elite», convém espreitar no catálogo as histórias curtas desenvolvidas para ligar o final da T3 ao regresso, que acontece hoje. Através destas narrativas express é possível perceber as dificuldades em torno da relação de Guzmán (Miguel Bernardeau) e Nadia (Mina El Hammani), que recebeu uma bolsa em Nova Iorque; a nova carreira de Cayetana (Georgina Amorós) como empregada da limpeza em Las Encinas, e o regresso da mãe de Rebeka (Claudia Salas) a hábitos pouco recomendáveis; bem como a relação de Ander (Arón Piper) com o cancro; e o fim da linha para Samuel (Itzan Escamilla) e Carla (Ester Expósito).

Tudo está no limbo quando começa a ação de «Elite», mas depressa as peças vão andando pelo tabuleiro, como se de um jogo de xadrez se tratasse, para estabelecer as relações e tensões que vão pautar a nova temporada. Logo a abrir, uma revelação: há mais um aparente crime para investigar. É caso para dizer que não há descanso por aquelas bandas, nem mesmo na escola: Las Encinas tem agora um novo diretor, Benjamín (Diego Martín), que procura restabelecer a boa fama do colégio, e cria imediatamente algum caos. Mas não vem sozinho, os seus três filhos, Ari (Carla Díaz), Patrick (Manu Ríos) e Mencía (Martina Cariddi), juntam-se à turma mais popular de «Elite».

Dados lançados, é deixar a narrativa prevalecer: a série tem a capacidade manter a sua identidade, criar o mistério com muito suspense à mistura e interessar a audiência pelos novos membros do clã. Ao qual se junta a realeza: Phillippe von Triesenberg (interpretado pelo cantautor Pol Granch), que se torna rapidamente o centro das atenções.

As artimanhas de «Elite» são simples, mas nem por isso menos apetecíveis. Prova disso é, também, a renovação já garantida para uma quinta temporada. A trama direta, interativa e muito dinâmica leva a que seja difícil perder o interesse na narrativa, ainda que o mistério possa não esconder grandes surpresas. Além disso, a capacidade de a série se reinventar, mexer no elenco sem males maiores e adicionar novas linhas à sua storyline base, manipulando para isso as personagens a seu bel-prazer, é mais uma prova da sua jovialidade contagiante. Resta saber se terá destreza para o continuar a fazer por muito mais tempo.

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