Destroços de uma nave alienígena estão a cair no planeta Terra e as suas propriedades sobrenaturais continuam a fazer estragos. Esta é a premissa de «Debris», a estreia desta noite no TVCine Action.
Dois agentes, Bryan (Jonathan Tucker) e Finola (Riann Steele) – um americano e uma britânica –, estão a viver a missão das suas vidas: investigar os misteriosos debris (destroços em português) de uma nave extraterrestre, que têm caído um pouco por todo o mundo. Um mistério ainda indecifrável, mas que já move um mercado negro e ilegal, despertando o interesse de pessoas duvidosas e uma conspiração de alcance intraplanetário.
Mas não só. Desengane-se quem acha que estamos perante um trabalho de equipa à séria e transparente. Ambos os agentes são interpelados pelos seus superiores para manterem o seu interesse acima do bem comum, pelo que começa a circular informação crucial que pode pôr tudo em risco caso seja descoberta. «Debris» cria assim um conjunto de conflitos potenciais e paralelos, a nível da missão, das forças opositoras e do desconhecido extraterrestre, tornando incerto o caminho que vai levar depois do piloto, que o TVCine disponibilizou à Metropolis.
É certo que o tema da série é recorrente e recheado de lugares-comuns, mas ganha interesse na incerteza do rumo que cada personagem, e a própria storyline, vão seguir. Terá a narrativa capacidade de criar empatia com a audiência? Ou os confrontos serão demasiado apressados para causar um impacto prolongado? Os “destroços” em causa, ligados à tecnologia, serão assustadores o suficiente para manter a curiosidade até à reta final? As perguntas são muitas, e nos Estados Unidos a resposta foi direta: «Debris» não convenceu a audiência e foi cancelada após uma temporada. Em Portugal já não consegue mudar a sua sorte, mas conseguirá conquistar mais adeptos? A resposta começa a ser dada esta noite, às 22h10, no TVCine Action.
«Debris» marca o regresso de J.H. Wyman como criador depois de «Almost Human», cancelada após uma temporada em 2014.