A Apple TV+ estreia hoje «Calls», uma série que foca um conjunto de chamadas de telefone relacionadas com alterações no espaço-tempo. A Metropolis teve acesso antecipado à nova aposta do streaming, baseada numa criação francesa com o mesmo nome, de Timothée Hochet.

O título da mais recente aposta do Apple TV+ é self-explanatory: «Calls» retrata uma sucessão chamadas telefónicas que, apesar de terem vida própria por episódio e diferentes participantes, acabam por ter muito em comum. Com o fim da noção de tempo tal como a conhecemos, um efeito misterioso e difícil de controlar leva a que as pessoas consigam comunicar entre si em variadas linhas temporais. No entanto, aquele que poderia ser um trunfo para os protagonistas, acaba por se revelar, em vez disso, um valente pesadelo.

Calls

A confusão inicial de «Calls» é desconstruída ao longo dos nove episódios da primeira temporada, com duração entre os 10 e os 20 minutos cada. Sem acesso a imagem, o espectador é envolvido nas conversas que se vão desenvolvendo, apenas com recurso à voz das personagens e a ocasionais efeitos de luz e cor.

A série conta com a participação de um leque bastante amplo de atores, com destaque para Pedro Pascal, Rosario Dawson, Mark Duplass, Karen Gillan e Aubrey Plaza, entre muitos outros. Já a realização fica a cargo do também criador Fede Álvarez, mais conhecido por filmes de terror como «Nem Respires» (2016) ou «A Noite dos Mortos-Vivos» (2013), além de «A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha» (2018).

Há suspense, comédia, drama e até terror. «Calls» percorre diversos géneros sempre com o diálogo a indicar o caminho. A ação acontece na mente do espectador, que idealiza e atribui imagens àquilo que vai ouvindo. Trata-se de uma série fora do habitual, que resulta numa experiência imersiva completa, acessível a partir do sofá de casa.

São várias as storylines abordadas por «Calls», e de forma complexa, pelo que não se deixe enganar pela duração curta dos episódios. Tudo porque as chamadas suspeitas se sucedem, sem que os intervenientes consigam, muitas vezes, perceber o que está a acontecer. Ou acreditar. À medida que o tempo passa, alguns tentam usar a capacidade sobrenatural para encontrar a solução mágica para assuntos pendentes ou mal resolvidos, mas isso revela-se uma tarefa impossível. Quem manda no tempo se não o próprio tempo?

Por sua vez, à medida que as conversas vão fluindo, o espectador vai-se tentando posicionar em relação à ação, seja aquela que está a testemunhar ou a que é contada. Não é claro, no imediato, qual o desfecho em que vai resultar cada toque ou interação. Mas, conforme os episódios se vão sucedendo, isso vai sendo cada vez mais percetível.

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