Escolher o nosso top 10 de coisas favoritas é sempre uma tarefa mais difícil do que esperamos à partida. Como tal, nem mesmo o facto de ser o quinto ano consecutivo em que aceito este desafio na Metropolis facilita a decisão das melhores séries de 2020. Quem vai suceder a «Years and Years» como a melhor estreia do ano?
Muitos seriólicos viram mais séries do que o habitual devido à pandemia de Covid-19. Mais tempo em casa, saídas proibidas e mais streamings do que nunca em Portugal: as condições, desfavoráveis para uma rotina normal, acabam por, ironicamente, ser favoráveis a maratonas infindáveis no sofá. Entre lançamentos de qualidade e séries em atraso, 2020 foi sem dúvida “menos mau” graças à oferta televisiva. Uma sorte diferente do cinema, é certo.
Decidir as melhores séries de 2020 é, naturalmente, algo que tem por base critérios de qualidade, mas com uma influência inevitável da subjetividade. Não obstante, fica desde já o desafio para partilharem os vossos tops de 2020 nos comentários.
- I Know This Much is True, HBO
- I May Destroy You, HBO
- Gambito de Dama, Netflix
- Dark, Netflix
- Westworld, HBO
- The Outsider, HBO
- Lovecraft Country, HBO
- Os Eleitos, Disney+
- The Haunting of Bly Manor, Netflix
- Normal People, HBO
«I Know This Much is True», o drama protagonizado por Mark Ruffalo em dose dupla, foi uma das grandes estreias de 2020, com o ator a levar o Emmy em setembro sem qualquer surpresa. Uma adaptação bem conseguida do livro I Know This Much Is True, de Wally Lamb. Já «I May Destroy You» é, certamente, uma série menos consensual. Com o consentimento em destaque, a trama toma uma abordagem pouco usual sobre o tema, numa viagem que marcou pela diferença entre as melhores séries de 2020.
Em relação às menções honrosas, o maior destaque vai para «The Great» e «30 Monedas», duas séries da HBO que reinventaram, até certo ponto, os dramas de época e o terror, respetivamente. Por seu lado, a Netflix também se distinguiu na área documental, principalmente com o há muito aguardado «The Last Dance».