Cinco anos antes dos acontecimentos de «Rogue One: Uma História de Star Wars» (2016), a nova série «Andor» revela mais sobre Cassian Andor. A primeira temporada tem 12 episódios e os três primeiros chegam já hoje, quarta-feira.
O streaming permitiu à Disney enriquecer a saga «Star Wars» (e não só) com novas histórias, algumas com personagens familiares, que alargam o universo e permitem, com segurança, chegar a públicos bem estabelecidos. «Andor» é o mais recente caso, com o ator Diego Luna a voltar como Cassian Andor, desta feita em nome próprio e envolvido num leque vasto de problemas pessoais e muita ação.
Andor começa a história com o pé esquerdo, ao envolver-se em conflitos na sequência da busca por alguém da sua família, que desapareceu misteriosamente. O caso junta-se às dívidas que tem acumulado, bem como a uma série de relações dúbias que antecipam que há muito para descobrir sobre o protagonista. A estrutura do argumento é sólido, posicionando não só a personagem principal, como também um conjunto de coadjuvantes interessantes, como Bix Caleen (Adria Arjona), Syril (Kyle Soller), Maarva (Fiona Shaw), Mon Mothma (Genevieve O’Reilly) e Luthen Rael (Stellan Skarsgard).
Os ingredientes para mais uma série de sucesso estão lá. O protagonista é conhecido e querido pelo público, o elenco em geral é forte e a história, mesmo em flashback, desperta muita curiosidade. A estratégia de lançar três episódios em simultâneo, relativamente curtos (30 a 40 minutos), beneficia também a série, que não é “obrigada” a mostrar-se em meia hora, mas pode fazê-lo durante mais tempo, sem uma pausa longa.
Esta estreia acontece depois de «Obi-Wan Kenobi», uma das prequelas mais pedidas pelos fãs da saga.